sábado, 31 de agosto de 2019

Slipknot

Slipknot lança o novo álbum We Are Not Your Kind



O sexto álbum de estúdio do Slipknot"We Are Not Your Kind", foi lançado nesta sexta-feira (9) pela Roadrunner Records. O material está disponível nas plataformas digitais e, ao que tudo indica, também chega em CD físico nacional.

O registro não conta com Chris Fehn, percussionista de longa data do Slipknot. Seu afastamento foi anunciado após ele processar a própria banda, alegando que seus ganhos estavam sendo desviados. O caso tramita na justiça.

"We Are Not Your Kind": pesado, experimental e ambicioso

Em entrevistas, o vocalista Corey Taylor tem dito que "We Are Not Your Kind" soa tão pesado quanto "Iowa" (2001) ou que a essência desse disco, já considerado um clássico do metal no século 21, se mistura ao experimentalismo de "Vol. 3: (The Subliminal Verses)" (2004).

A definição é precisa. "We Are Not Your Kind" é ambicioso, justamente, por misturar o peso dos tempos iniciais do Slipknot com o grau de maturidade conquistado ao decorrer da carreira, com álbuns mais versáteis e até mesmo projetos paralelos.

Com tantos integrantes, o Slipknot, naturalmente, precisa definir quem se destaca conforme o clima de cada música. Em "We Are Not Your Kind", é curioso reparar que alguns músicos estão na linha de frente, enquanto outros, sabiamente, ocupam papéis de coadjuvantes.
O protagonista não poderia ser outro: Corey Taylor, em grande fase vocal e com letras cada vez mais perturbadoras, como o fã de Slipknot gosta. A performance de Jay Weinberg também é impressionante - dá para dizer que não há escolha melhor para a vaga deixada por Joey Jordison. Já os guitarristas Jim Root e Mick Thomson atuam de forma mais discreta se comparado a ".5: The Gray Chapter", onde os solos e riffs estavam mais "na cara". Foi uma decisão acertada, porque abriu alas para os tais experimentos, com direito a momentos com pianos tocados por Craig Jones e percussão (ainda mais) presente nas faixas mais pesadas.

A introdução "Insert Coin" abre "We Are Not Your Kind" e "chama" duas músicas que já haviam sido divulgadas - e aprovadas pelos fãs. São elas: a completa "Unsainted", com um dos melhores refrãos do Slipknot e todos aqueles outros elementos que se espera de uma música deles, e a intensa "Birth of the Cruel", que aposta forte no groove e convence com um breakdown em sua segunda metade.
Outra vinheta de introdução, "Death Because of Death", antecipa momentos grandiosos. Surge, na sequência, a música mais "Iowa": a empolgante "Nero Forte", que deve se tornar um momento de destaque nos shows da turnê. "Critical Darling", por sua vez, traz influência do nu metal - ramificação da qual a banda sempre procurou se distanciar - e tem seu encerramento muito bem conectado ao início da canção seguinte, "Liar's Funeral". Esta, por sua vez, é o primeiro momento de experimentos mais evidentes, seja por sua introdução com violão e piano ou pelo andamento arrastado e climático, que soa como grande diferencial.

Após uma das faixas mais distintas do disco, vem outro "momento 'Iowa'": a direta e agitada "Red Flag", onde bateria/percussão se destacam. Mostra, mais uma vez, que Jay Weinberg caiu como uma luva para o Slipknot. Após outra vinheta, "What's Next", chega "Spiders", mais um experimento (talvez, o mais inusitado) do álbum. Mais cadenciada, é guiada por baixo e piano em boa parte de seu andamento. Seria uma balada dark? O momento mais new wave do grupo? Sobram definições, assim como elogios, embora seja necessário ouví-la algumas vezes para entender a proposta.
A aceleradíssima "Orphan" proporciona outra mudança de clima, mas, de novo, o ritmo cai - agora, com "My Pain", que soa como a trilha sonora de uma sauna no inferno. Apesar de ambiciosa, a faixa é um pouco dispensável.

"Not Long For This World", em seu início, até promete seguir nessa vibe mais soturna, mas os refrães pesados em meio a versos lentos mostram que a proposta é outra. Aqui, as guitarras aparecem mais, contudo, as transições não foram bem pensadas. Mérito de "Solway Firth", que se destaca, justamente, pelas mudanças de andamento. Já conhecida pelo público, a faixa proporciona um encerramento caótico e apoteótico, capaz de salvar a má impressão deixada pelas três faixas anteriores, ligeiramente menos inspiradas que as demais.
No geral, "We Are Not Your Kind" é um disco de reafirmação. Experimenta sem "inventar moda", ao trazer os elementos clássicos do Slipknot com pitadas coesas de maturidade. Soa incrivelmente pesado e perturbador, mas de um jeito diferente. O "upgrade" finalmente veio.

É importante lembrar que, com tantos problemas e baixas na formação, o Slipknot poderia ter acabado em algum momento desta década. Porém, os músicos souberam conduzir o retorno com o seguro ".5: The Gray Chapter" e, desta vez, com um álbum que expressa melhor os anseios musicais desses quarentões - muitos deles, próximos de se tornarem cinquentões.

Agora, sim, dá para acreditar que nada será capaz de parar o Slipknot.

domingo, 4 de agosto de 2019

Fotos de Infância: Cliff Burton, do Metallica

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Cliff Burton|Enviada por Bruno Soares

Scorpions: Matthias Jabs diz que a banda planeja um novo álbum para 2020

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Os últimos meses têm sido marcados por declarações de Klaus Meine e Rudolf Schenker sobre a gravação de um novo disco.



Meine afirmou essa possibilidade para o site Scorpions Brazil: "Há um bom pressentimento no Scorpions que talvez tenhamos um novo álbum em 2020."
A notícia reverberou em diversos sites especializados até chegar a Revista Rolling Stones.
Schenker comentou a intenção de um novo registro, em matéria publicada pelo Bravewords. No entanto, ele demonstrou menos empolgação em suas palavras. "É uma questão de inspiração. Não estamos fazendo um novo álbum no momento. Estamos procurando onde temos inspiração e se estamos prontos. Tem que ser inspirado, esperamos o momento certo"
Contudo, agora foi a vez de Matthias Jabs falar sobre o assunto, em conversa com a jornalista Jen Thomas, do Metro, antes de sua apresentação com os Scorpions no Download Festival - Inglaterra.
"Nossos shows continuam com os ingressos esgotados, o que é um bom sinal, atraímos muitos jovens também, significa que há um futuro. Estamos planejando a gravação de um novo disco para o ano que vem. Pensávamos que não era algo necessário, temos tantas músicas, poderíamos tocá-las para sempre e mesmo assim elas não acabariam", [risos]. É divertido para gente criar algo novo, ter novas canções depois de estar na estrada com essa turnê por três anos e meio. É hora de mudar. Ainda temos muita criatividade para fazer isso."
Atualmente na Europa com a "Crazy World Tour", o Scorpions será a atração principal no Bloodstock Festival, no domingo, 2 de Agosto.
Mais tarde, em Setembro, a banda chega a América do Sul para uma série de apresentações que incluem concertos em Curitiba, São Paulo, Uberlândia, Brasília, Florianópolis, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
O objetivo dessa matéria não é mostrar os sincronismos perfeitos entre os álbuns da banda Pink Floyd e seus respectivos filmes, mas sim, mostrar para os caros leitores, que bastava um olhar mais atento para as capasdos álbuns, que os enigmas estavam lá, precisando apenas de uma pequena dose de observação e interpretação para matar a charada.

Em 1969, a banda lançava o álbum duplo "Ummagumma", e o enigma estava lá na cara de todos, logo acima do nome da banda, apoiado na parede, a trilha sonora do filme GIGI, um grande clássico lançado em 1958 que conta a história de Gaston Lachaille, o solteiro mais cobiçado de Paris, que se apaixona por Gigi, uma jovem irrequieta e que recebe aulas de etiqueta para se tornar uma dama da aristocracia. Existem, pelo menos, 15 sincronismos comprovados entre o álbum e o filme, e o mais impressionante disso tudo, é que se retirarmos as vogais do nome "Ummagumma", a palavra que se forma é a seguinte: MMGMM. Vale lembrar que GIGI é um filme da MGM (Metro-Goldwyn-Mayer Inc.), assim como todos os outros em que ocorrem os sincronismos.


Em 1973, a banda lançava o álbum "The Dark Side of the Moon", e um olhar mais apurado na capa do filme "O Mágico de Oz", perceberia claramente a ligação de ambos, que possuem, pelo menos, 58 sincronismos comprovados. A estrada de tijolos amarelos, lembra muito uma certa figura geométrica. Além disso, o filme começou sem cor e terminou colorido, do qual podemos comparar aos efeitos de um prisma, onde um feixe de luz policromática se dispersa em infinitas partes monocromáticas (cores).


Em 1994, a banda lançava o álbum "The Division Bell ", trazendo na capa duas grandes estátuas de rostos de macacos. Grande parte do álbum lida com questões de comunicação e de que muitos dos problemas da vida podem ser resolvidos através do diálogo. O sincronismo aqui é com o filme "Planeta dos Macacos", que tem, pelo menos, 10 já comprovados. No encarte que acompanha o álbum, a página da canção "Keep Talking", que também saiu como single, traz uma ilustração de seis macacos formando um rosto.


A banda voltaria a "brincar" com o filme "O Mágico de Oz" em 1995, ano do lançamento do álbum duplo "P.U.L.S.E", trazendo algumas referências a esses famosos sincronismos. Na música "The Great Gig In The Sky", que originalmente trazia um trecho dizendo "I never said I was frightened of dying" ("Eu nunca disse que tinha medo de morrer"), mudou para "I never said I was frightened of Dorothy" ("Eu nunca disse que tinha medo de Dorothy"). Além disso, a ilustração da capa - um disco imitando um globo ocular, com um sol sofrendo eclipse substituindo a íris - trazia escondida algumas imagens referentes ao filme, como a silhueta de uma garota com sapatos vermelhos (Dorothy), a silhueta do Homem de Lata e a bicicleta da Bruxa Avarenta.


Existem muitos outros sincronismos entre álbuns do Pink Floyd e filmes, mas não é possível matar a charada apenas observando as capas dos álbuns.
O canal Fatos Desconhecidos lançou um vídeo contando como foi o último dia de Kurt Cobain, que cometeu suicídio aos 27 anos de idade no dia 5 de abril de 1994: "Você não precisa ter nascido nos anos 1990 para saber quem foi Kurt Cobain. Porém, só quem viu o cara ao vivo sabe o quanto seus shows eram intensos e sua presença era incrível. E eu estou aqui, mais uma vez, para contar como foi o último dia de uma grande personalidade. Dessa vez, contarei um pouco da história e as últimas horas de vida do rei do grunge" diz o texto do post.

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Jay Weinberg, o atual baterista do Slipknot, esteve visitando o túmulo de Paul Gray, e deixou uma baqueta com uma homenagem ao saudoso baixista, onde se lê.

"Querido Paul - espero que você sinta orgulho do trabalho que a gente vem fazendo. Sua presença guia esta banda em espírito + som. Acho que você aprovaria este novo álbum. Ao menos eu espero isto. Todo o respeito e amor do mundo. Não somos iguais (meio sem sentido na tradução, mas trata-se de um trocadilho com o nome do disco, 'We are not your kind'). Vida longa ao Slipknot - Jay".


"We Are Not Your Kind" sai no dia 9 de agosto pela Roadrunner Records.